Ter COVID-19 aumenta o risco de trombose?

Ter COVID-19 aumenta o risco de trombose?

A COVID-19 traz diversos impactos para o organismo, mas você sabia que ela também tem relação com a trombose? Veja a seguir por que ser infectado pelo novo coronavírus aumenta o risco de desenvolver a doença venosa.

Relação entre COVID-19 e trombose

Diversos estudos ainda estão sendo realizados, mas o fato é que muitos casos de trombose estão surgindo em pacientes afetados de forma grave pela COVID-19. E o aumento do risco da doença venosa em quem é afetado pelo novo coronavírus se deve a dois fatores principais: a falta de movimento e uma alteração no sangue das pessoas afetadas pelo vírus.

Para se ter uma ideia da gravidade, um levantamento da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) destacou que 39% dos angiologistas atenderam pelo menos um paciente infectado com COVID-19 que desenvolveu trombose.

Já a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) alertou, com base em estudos nacionais e internacionais, que cerca de 30% dos pacientes de COVID-19 internados em Centros de Terapia Intensiva (CTIs) podem ter a doença venosa.

Trombose causada pela falta de movimento em pacientes com COVID-19

Para evitar a trombose é preciso se movimentar. Assim, pacientes infectados com o novo coronavírus, em estado grave e internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tendem a permanecer em repouso por um longo período. Consequentemente, isso pode levar a problemas de circulação e causar trombose.

Quando isso acontece, é preciso ficar atento aos sinais que vão além da infecção por coronavírus. Entre os sintomas da trombose estão vermelhidão, dor e inchaço no local. O tratamento inclui uso de meias compressivas medicinais, anticoagulantes e outras recomendações que apenas um angiologista ou cirurgião vascular podem fornecer.

Trombose causada por alterações na coagulação do sangue

A complexidade da COVID-19 é tão grande que ela altera até mesmo a coagulação do sangue. E esse fator está diretamente ligado à trombose, fazendo com que não apenas o pulmão seja afetado, mas órgãos como fígado, rins, intestino, cérebro e coração.

Isso porque os coágulos podem deixar as veias obstruídas, além de se transportar pela corrente sanguínea e levar até mesmo a uma embolia pulmonar. Alguns dos impactos graves da relação entre os coágulos da COVID-19 e trombose, relatados pelos especialistas, são infartos e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs).

Em resumo, se proteger contra o novo coronavírus, com o uso de máscaras e álcool em gel, é fundamental também para evitar problemas de circulação.

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